MESMO QUE...



Mesmo tudo anêmico...
Mesmo com as rosas murchas...
Mesmo em toda umidade já transbordada...
Mesmo nas indecências absurdas dos dias...
Mesmo com toda abstinência...
Mesmo com as noites mal dormidas...
Mesmo com todos os desejos à flor da pele...
Mesmo com todas as tristezas de olhares...
Mesmo com todos os dias perdidos...
Mesmo com todos os pressentimentos guardados...
Há vida!
As borboletas sincronizam,
mesmo que aparentemente mortas.
Sandra Duarte

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